Título Original: A Street Cat Named Bob
Editora: Novo Conceito
Autor: James Bowen
Ano: 2013
Páginas: 240
SINOPSE
É
uma tarde de outono em Covent Garden, Londres. Trabalhadores correm
para o almoço, turistas brotam de todos os lados e clientes entram e
saem das lojas. No meio de tudo isso está um gato. Usando um vistoso
lenço Union Jack em volta do pescoço e cercado por uma multidão de
30 espectadores de boca aberta, Bob, o gatinho cor de laranja, sorri
— é, sorri — timidamente. Próximo a ele, está seu dono James
Bowen, com seu violão surrado, cantando músicas do Oasis. Então,
ele para de tocar e se abaixa para Bob: “Vamos, Bob, cumprimente!”,
diz. Bob mexe os bigodes, levanta uma pata e a estende para James. A
multidão assobia. Não é todo dia que se vê um gato sentado,
calmamente, no centro de Londres, aparentemente sem se abalar com o
barulho das sirenes, os carros passando e todo aquele movimento —
mas Bob não é um gato comum...
Olá
leitores, deixa eu começar falando que A-DO-REI o livro! Ufa,
precisava disso.
Eu
demorei muito pra postar resenhas porque descobri que estava sofrendo
com uma "reading slump" ( não sei o nome em português,
mas seria tipo uma ressaca literária). Eu não estava conseguindo
olhar pra livro nenhum, estava louca pra descansar um pouco. Como
faço faculdade de Letras - literatura inglesa, eu leio praticamente
o dia todo e pelo fato de ser lenta eu acabo tendo que ler mais do
que a maioria das pessoas. Enfim, eu estava já alguns meses lutando
pra voltar a ler e nesse último feriado de 4 dias que tive eu vi
muitos... MUITOS booktubers e eles explicando sobre como sair do
"reading slump" e com dicas e contando a experiencia deles.
Foi excelente se não fosse por duas provas de literatura que tive
que fazer e assim que terminei peguei esse livro ontem para ler e
descansar e acabei agora.
Primeiro,
eu só queria dizer que gosto de alguns livros de autoajuda (me
julguem XD) e esse, com certeza, foi um dos que tive o prazer de ler.
Bob me conquistou desde o início também, porém não só ele como o
James. Triste história, ao mesmo tempo uma história de superação
assim sempre nos faz pensar em como estamos vivendo nossa vida de
forma tão egoísta.
Algumas
coisas me chamaram muita atenção nos personagens: a primeira é
como James se sente grato e humilde quanto ao Bob o tempo todo, ele é
um personagem muito altruísta por mais que ele não reconheça isso.
Depois tem essa semelhança dos dois: o lado selvagem do gato e de
James e o lado sábio que o gato ajudou a construir em James. E
claro, como James muda completamente de um ponto que ele se
encontrava para outro que ele não conseguia imaginar que pudesse
alcançar. É importante falar sobre como livro nos traz a realidade
de um morador de rua e também tem a forma como James começa a se
sentir quando ele percebe o tratamento das pessoas mudando: "Ver-me
com meu gato suavizou-me aos olhos das pessoas. Ele me humanizou."
A
história é muito bem contada, faz bastante tempo que não leio algo
tão leve e fluido. A tradução ficou muito boa, os revisores só
deixaram passar um erro e não atrapalha em nada a história. A
discrição é sucinta e bem-feita, é uma história que me fez rir e
chorar e torcer o tempo todo. Mergulhei no livro facilmente! O autor
faz referências a algumas obras literárias e personagens até Harry
Potter.
No
todo eu simplesmente amei o livro e recomendo a leitura!
E
agora momento bônus pra quem gosta de gatos!!!
Esse
é meu gatinho Abra dormindo roncando na minha cama... (pokemon yes)
^^
Um
caso engraçado meu: Meu irmão não gosta de gatos e sempre se opôs
ao fato do meu pequeno estar dentro de casa, mas uma noite ele foi
dormir e deixou a porta do quarto semiaberta. O gatinho foi explorar
o quarto dele escondido e se apaixonou pelo meu irmão, foi a mor a
primeira dormida (ronquinhos hihi). Enquanto meu irmão dormia o
gatinho Abra pulou sorrateiramente na cama sem fazer pressão nenhuma
e lhe deu um beijo na cabeça, umas lambidas. Meu irmão achou que
era minha mãe, e pela manhã quando ele me contou essa história ele
estava rindo e em seus olhos vi que o gatinho tinha “dobrado”
ele... Foi amor a primeira lambida!
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