18 março, 2014

Entrevista com a escritora e poetisa Joana D'arc, autora do livro Anjo da Lua.

Pra vocês conhecerem um pouquinho mais dessa escritora talentosa!





1) Tem algum motivo pela escolha do título ANJO DA LUA?

Sim,a escolha é uma homenagem a minha irmã que faleceu há dez anos. O apelido dela era LUA. E tenho certeza,que ela se tornou meu anjo da guarda.Por isso,
o livro se chama "Anjo da Lua".



2) Existe alguma base temática nas poesias?


Não!! eu costumo escrever sobre o que sentindo na hora.


3) Como você começou na carreira literária?


Há cinco anos atrás, eu comecei com um blog e conversando com amigos e familiares,eles me aconselharam que eu deveria escrever um livro. No começo não levei a sério,mas depois que
comecei a escrever não parei mais. E hoje tenho meus livros,minha coluna no entrementes.com.br  e o meu blog dark-joana.blogspot.com.


4) Livro, seriado e filme favorito?

O meu livro favorito é "O mundo de Sofia", e o meu seriado é o "Sobrenatural". E adoro o filme "O corvo".


5) Dicas de blogs?

Eu indico os blogs: http://silenceshadows.blogspot.com.br/
http://www.riosul2012.com/
http://palomaviricio.blogspot.com.br/
http://joaninha-lovebooks.blogspot.com.br/
http://poesiasparaumcoracaomelancolico.blogspot.com.br/
http://poesiagoticaeromantica.blogspot.com.br/


6) Quais as outras obras que você tem?

Amor ou Obsessão,Prima facie,Arddhu ( mas esses 3 livros não estão mais sendo vendidos). Solitude, Ilusão, Carpe Diem, Na estrada da Vida,
Poesias,Sob o Luar, reflexos e o Anjo da Lua.

7) O que acha do ensino da literatura no Brasil?

A educação no brasil é muito fraca,nosso pais não incentiva o povo a ler. As escolas deveriam fazer projetos que envolvam a literatura, para que nossos jovens possam conhecer a literatura de nosso país, e quem sabe um dia, acrescentar algo a literatura.


8) Se pudesse ter outra profissão, que não fosse escritora e poeta, qual seria e porque?

Com certeza eu seria jornalista. Eu adoro escrever, e também me manter informada.

9) Você tem alguma dica para os jovens escritores que estão se iniciando agora no mundo literário e editorial?

Confie no seu trabalho e não desanime com as críticas. E escreva sobre o que você gosta, e se realmente gosta de escrever, siga em frente.

10) Alguma mensagem que gostaria de passar para alguém?

Quero agradecer a oportunidade que você está me dando. E queria dizer a todos que mergulhem em seus corações, pois a verdadeira sabedoria se encontra lá.

12 março, 2014

Inércia


Comecei a observar meus alunos de português e percebi o seguinte: sempre que oferecia de proposta de história ficcional para ser criada com tema livre e um mínimo de linhas, eles sempre ultrapassavam o número linhas mínimo mesmo alegando preguiça para escrever e 90% sempre devolvem contos que os deixam encantados. Então, cheguei a seguinte conclusão: a preguiça não é de escrever, é de COMEÇAR.

A quebra de inércia é o que nós educadores tentamos fazer. Todos eles tem dificuldade com a escrita porque lhes é colocado de forma agressiva, formal e nunca como um processo comum tanto quanto falar.

Devemos sair de nossa própria inércia e achar meios e soluções de propostas de escrita interessantes para preparar o aluno para uma frequência em meio ao dissertativo e argumentativo, ou seja, o triste longo ENEM.

A "preguiça" de escrever anda junto com a preguiça de ler, apesar dos alunos lerem rápido mensagens de texto, posts no facebook e responderem mais rápido ainda, não conseguem reconhecer a velocidade e o entendimento em leituras de jornais , revistas e livros. Novamente a internet ensina velocidade e nós professores devemos ensinar frequencia e qualidade. Não acredito que pedir para resumir um livro seja realmente parte do processo ativo de leitura, mas questionários e discussões em sala fazem com que o aluno quebre a inércia do conforto.

Professores, lhes faço um pedido: coloquem o sálario de lado por um momento de revolução em nosso país. Façam o sacrifício de ensinar de forma inteligente e atualizada. O domínio na sala de aula continua sendo seu, isso nenhum político pode tirar!

04 março, 2014

A Menina Que Não Sabia Ler - Resenha

Sinopse - 1891. Nova Inglaterra. Em uma distante e escura mansão, onde nada é o que parece, a pequena Florence é negligenciada pelo seu tutor e tio. Guardada como um brinquedo, a menina passa seus dias perambulando pelos corredores e inventando histórias que conta a si mesma, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que um dia Florence encontra a biblioteca proibida da mansão. E passa a devorar os livros em segredo. Mas existem mistérios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Quem eram seus pais? Por que Florence sonha sempre com uma misteriosa mulher ameaçando Giles, seu irmão caçula? O que esconde a Srta. Taylor? E por que o tio a proibiu de ler? Florence precisa reunir todas as pistas possíveis e encontrar respostas que ajudem a defender seu irmão e preservar sua paixão secreta pelos livros - únicos companheiros e confidentes - antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário. Ou será que tudo isso não seria somente delírios de uma jovem com muita imaginação?

FICHA TÉCNICA -


Título: A menina que não sabia ler

Autor: John Harding
Editora: LeYa



Misterioso, intrigante e cheio de "pontas soltas" - Karlla Sieira


Eu li essa obra tem algum tempo e não gostei. O enredo e a estrutura usada são ótimos, mas acho que o desfecho poderia ter sido mais explorado. O que acontece é o seguinte:


Florence é uma menina de 12 anos que mora na mansão de seu tio e tutor, com seu irmão Giles e mais alguns poucos empregados e adoraria ir a escola e aprender a ler, mas isso lhe foi negado pelo tio negligente que nem mora com eles.



Para ter o que fazer durante os longos dias de verão, seu passatempo é explorar a mansão e é em uma dessas expedições, que ela descobre uma biblioteca em uma das alas proibidas. Mas isso não muda muita coisa, já que é, terminantemente, proibida a entrada de qualquer pessoa em tal paraíso - ou muda?



A trama se enrola, desenrola, dá alguns nós que logo em seguida se desfazem; e quando termina o desfecho é surpreendente - tenho que concordar com isso -, mas não é algo que te dê um júbilo de emoção e entendimento, uma vez que fica muitas pontas soltas no decorrer do livro.



O mais intrigante é que quando você lê a última página e fecha o livro, paira sobre sua cabeça uma nuvem cheia de perguntas, que te remetem a confabular quem é realmente a Florence e até onde ela é capaz de chegar para ter o que deseja?



Em determinado ponto da história, há uma tragédia, que no final vai te fazer se perguntar: Florence foi a causadora de tudo?, isso devido ao fato dela transpassar frieza na hora de calcular o próximo passo a ser tomado.



Agora eu pergunto, onde começa e termina a imaginação de uma criança que acha que está em constante perigo? É assim que ela se vê e para mudar isso é capaz de coisas inimagináveis.





Bom pessoal, essa foi minha primeira resenha aqui no blog e espero que tenham gostado.  bju bju a todos (^.^)